Psicoterapia Psicanalítica de Casal - o que se trata?






A Psicoterapia Psicanalítica de Casal procura compreender as características internas e as experiências do casal responsáveis pelas dificuldades e comportamentos atuais.

Em contraste com a psicanálise individual, que explora os efeitos duradouros da experiência individual, a Psicoterapia Psicanalítica de Casal foca-se nas interações familiares e geracionais, e no contexto sociocultural de cada indivíduo.

Esta forma de Psicoterapia visa facilitar a mudança na relação entre os parceiros. Centra-se não apenas nos parceiros como indivíduos e não apenas a um nível consciente e racional, mas também na interação inconscientemente entre os parceiros que, se não for compreendida, interfere fortemente com a possibilidade de uma mudança duradoura e com o desenrolar de problemas na relação.

A abordagem psicanalítica considera o relacionamento de um casal não só como a relação de dois indivíduos mas também como um “encaixe” para formar um modo predominante de se relacionar.

A forma como este “encaixe” funciona afeta e é afetado pela estrutura familiar e, na maior parte dos casos, quando as dificuldades não são resolvidas, surte o efeito “bola de neve”, onde uma questão aparentemente pequena se desenvolve e dá origem a uma “avalanche”, onde emergem problemas psíquicos e somáticos individuais, quer no casal quer nos filhos.

Psicoterapia Familiar


A família é, idealmente, o grupo de pessoas com quem estamos mais próximos, com os quais nos sentimos mais confortável, por quem temos um maior amor e profunda ligação. Idealmente também, uma pessoa sabe que pode sempre contar com a sua família, compartilhar os seus pensamentos e sentimentos e recorrer a eles para o apoio.

Naturalmente, a realidade de uma família não é nada como o ideal e não há tal coisa como uma família perfeita. Cada família é única, com sua própria combinação de características, qualidades e dificuldades, e problemas existem em todas. O que pode variar é o modo como conseguem lidar ou não com os mesmos.

Se vivem juntos na mesma casa ou não (mas especialmente se vivem juntos) a dinâmica da família, se não for harmoniosa maior parte do tempo, pode interferir em muito com o funcionamento de cada membro da família e até mesmo alargar-se à família mais extensa. Quando dois membros da família não se dão bem, isso afeta toda a família, se mais de duas pessoas estão em desacordo, rapidamente pode levar a dificuldades duradouras com depressão , ansiedade, dependências, ou até problemas de saúde física .

A dificuldade de problemas Familiares também é uma força: Nenhuma pessoa é culpada ou responsável pelos problemas da família, embora uma pessoa, possa manifestar-se mais ou evidenciar mais sintomas. O que significa que, muitas vezes, toda a família deve trabalhar e cooperar para que a estabilidade seja encontrada. Apesar de esta cooperação ser por vezes um desafio, é também uma grande oportunidade para fortalecer os laços Familiares e as interações.

A Psicoterapia Familiar é um tipo de intervenção que ajuda os membros da família a melhorar a comunicação e adquirir ferramentas para a resolução dos conflitos.

Nas sessões de Psicoterapia Familiar existe um aprofundar do conhecimento das relações e dinâmicas Familiares, o que promove na família as competências para lidar com as suas dificuldades, mesmo depois do final da Psicoterapia.

A Psicoterapia Familiar deve ser realizada por um especialista nesta área. Estes Psicoterapeutas têm um grau de especialização associado a Associações ou Sociedades Científicas e só desta forma poderá aceder-se a um trabalho eficaz e sério.

Participação Portuguesa nas JORNADAS EUROPEIAS 2017 - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE PSICANÁLISE DE CASAL E FAMÍLIA - MADRID








Importância das dinâmicas familiares no surgir das dificuldades das crianças



Quando se evidenciam problemas nas crianças é mais comum recorrer-se à intervenção individual. Quando os pais têm dificuldades recorrem também eles à terapia individual, apesar da cada vez maior procura de Terapias do casal.

O comum é, portanto, haver intervenções separadas e muitas vezes isoladas, como se as dificuldades fossem somente um dos elementos. Ora, em particular com as crianças, a experiência clínica e os vários estudos realizados com famílias, permitiram o aprofundamento da compreensão das dinâmicas familiares e demonstraram que, apesar de haver espaço e muitas vezes existir uma necessidade de Psicoterapia individual para a criança, quando existe uma Terapia de casal, a resolução do conflito da criança e as suas sequelas têm muito melhor prognóstico.

Na maior parte das vezes, o sintoma da criança é produzido pela dinâmica familiar, o que inclui aspetos do relacionamento dos pais, avós, irmão e outras pessoas da família. Este facto não o caso de culpabilizar a família por estas dinâmicas, até porque em grande parte são situações não conscientes e por isso não intencionais. No entanto, a intervenção técnica permite a clarificação e uma mudança na família levando a situações familiares mais satisfatórias e plenas.

Já nos primórdios da terapia familiar, o investigador Ackerman (1969) afirmou que, muitas vezes, a verdadeira natureza do conflito familiar é negada, deslocada ou projetada noutros laços familiares, como a relação pai(s)-filho(s) e mais recentemente Eiguer denomina de terapia de pais uma outra abordagem com o casal, baseada na parentalidade, quando a terapia familiar não é possível de ser realizada.

De acordo com as fundamentações acima referidas, considera-se hoje em dia que as dificuldade centrada nos sintomas do(s) filho(s) pode ser uma defesa face ao pensar e tentar resolver os conflitos conjugais e parentais, e que, por sua vez, interfere no estabelecimento de um ambiente familiar saudável.

Psicoterapia de Casal

O que é um casal?

Este termo é geralmente utilizado para designar duas pessoas que escolheram partilhar a vida e formar uma relação.

Quem pode recorrer a uma Psicoterapia de Casal?

Qualquer casal (numa relação de casamento, união de facto, namoro, independentemente do género ou idade) que possa estar preocupado ou pretende melhorar a qualidade do seu relacionamento.

Todos os casais têm crises, tempos difíceis e contratempos que podem surgir na sequência de uma mudança de vida, com uma doença, uma crise no trabalho, situação de separação, infertilidade, um luto, o nascimento dos filhos ou outras questões que afectem o relacionamento.

As dificuldades podem ser experimentadas emocionalmente, sexualmente ou mesmo fisicamente de diferentes maneiras.

Qual o objectivo da Psicoterapia de Casal?

A Psicoterapia de Casal é um caminho de ajuda aos casais na compreensão e resolução dos conflitos. Pode ajudar a reconstruir o relacionamento ou na decisão da separação. De qualquer forma, a Psicoterapia de Casal ajuda na compreensão do relacionamento e na tomada de decisões de forma pensada e não como resposta a uma situação de stress.
A Terapia de casal dá aos casais as ferramentas para comunicar melhor, negociar diferenças, resolver problemas e até argumentar de forma mais salutar.

O objectivo deste espaço terapêutico é fornecer um ambiente seguro onde, em conjunto com o Psicoterapeuta, o casal possa explorar a sua problemática e ir desenvolvendo capacidades para modificar as situações adversas.

Objectivos da Psicoterapia Psicanalítica de Casal




A Psicoterapia Psicanalítica de Casal tem como objetivo descobrir os fatores inconscientes que podem estar subjacentes aos problemas do casal. A presença de fatores inconscientes significa que os conselhos de amigos ou livros de auto-ajuda não prestam o apoio necessário para alterar a situação de sofrimento do casal e de cada um dos membros isoladamente, pois, por muito boa vontade, simpatia e capacidade de contenção que haja, a verdade é que existem dificuldades que não são (re)conhecidas pelo próprio casal e é necessário recorrer a um apoio técnico especializado.


Quais as dificuldades em que é adequado recorrer à Psicoterapia Psicanalítica de Casal?

O foco da Psicoterapia de casais é identificar estes mecanismos inconscientes que fomentam a insatisfação e sofrimento na relação e restaurar o relacionamento a um nível melhor e mais saudável de funcionamento. Terapia de casais pode ajudar pessoas que estão com queixas de intimidade, sexuais, dificuldades de comunicação, solidão, ciúmes, zangas e outros problemas conjugais, assim como pensar questões de separação e divórcio de forma adequada e com o menor sofrimento possível.

É a forma de terapia psicológica usada para tratar tanto as angústias e dificuldades da relação como as individuais de cada um dos membros do casal.


Sigilo e Confidencialidade

É necessário advertir para a existência de um total sigilo e confidencialidade sobre os temas abordados nas sessões.


Precauções

Os casais que procuram ajuda devem consultar os serviços de um profissional de saúde mental que se especializou nesta área.

Comunicação entre o casal



A comunicação é um dos pilares que todos os relacionamentos. No entanto, em muitos casais a comunicação é difícil e foco de mal entendidos e discussões.

A comunicação é essencial em qualquer relacionamento, pois é através desta que sabemos e conseguimos amar. É importante que o nosso companheiro(a) saiba o que queremos, o que pensamos, o que sentimos, o que vivemos todos os dias e que nos conheça, compreenda e ajude quando necessário.

Podem colocar-se uma série de perguntas para se avaliar os problemas de comunicação com o seu parceiro(a). Por exemplo, se sente que não sabe que dizer ou acha que não tem nada interessante a dizer. Quando existe o medo de falar para não discutir ou ao fazê-lo sente que não é compreendido(a).

Se se identifica com estes exemplos então é porque está com dificuldades de comunicação com o seu parceiro(a).

Muitos casais tendem a mostrar uma “máscara social” quando se conhecem porque são, por vezes, condicionados por aquilo que acham que o companheiro(o) gosta ou influenciados por padrões de relação que lhes foram incutidos pela sua família de origem, ou em relações anteriores, etc. Este estilo de relação é, em grande parte, inconsciente e por isso leva a que as situações de sofrimento se repitam sistematicamente e levem ao desgaste da relação.

A Terapia de Casal desenvolve o conhecimento do cada um dos elementos do casal é e do que espera do outro(a), através da compreensão dos padrões de comunicação e de relação do casal promovendo uma convivência harmoniosa.

Interacções infantis - base de segurança para a vida.




 O Desenvolvimento de uma criança é o resultado das interações desta com o ambiente em que se insere. Cada experiência vivida resulta numa nova aprendizagem que influencia o seu crescimento, a aquisição de habilidades, as características que desenvolve e as relações que estabelece.


Se durante grande parte da História, as características particulares da criança foram largamente ignoradas, e foi frequentemente vista simplesmente como uma versão menor do adulto, atualmente é do saber comum que esta é uma das fases mais importantes da vida humana. A frequência, qualidade e intensidade das interações e relações, desde os primeiros tempos de vida, são por isso, de grande importância para a vida futura.


Os estudos e investigações desenvolvidos durante os últimos anos levam a concluir a importância das relações que se estabelecem neste período, nomeadamente, com os cuidadores, sejam eles pais, outros familiares ou cuidadores. É com base nestas primeiras relações que se vão construir as relações futuras.

As crianças que têm relações precoces seguras são mais capazes de regular suas próprias emoções, aprender através da exploração e lidar com as dificuldades quando elas surgem. Isto dá-lhes a resiliência e habilidades necessárias para o sucesso na escola e na vida adulta.

Depressão pós-parto e reorganização familiar




A depressão pós-parto pode inicialmente ser uma preocupação da saúde mental adulta, sendo que quatro em cada cinco mães sofrem algum tipo de "depressividade" nos primeiros meses após o parto, mas 10% tem a probabilidade de desenvolver uma Depressão.

A pesquisa confirma que esta dificuldade pode realmente ter implicações de longo prazo para a mãe e restante família (Cox, 1989). Assim liga-se diretamente no domínio da psicoterapia infantil, pois incide sobre a relação mãe - bebé, influenciando o desenvolvimento cognitivo (Cogill et al , 1986) e emocional ( Murray e Stein , 1989) da criança e ao domínio da Terapia de Casal com as dificuldades da Parentalidade.

Mesmo quando um bebé foi desejado, algumas mães e/ou pais podem ter dificuldades na ligação com seu bebé, que por sua vez podem desenvolver distúrbios de comportamento, como choro, pobres padrões de sono e recusa de mama. 

Esta situação acaba por causar um sofrimento duplo pois afeta tanto os pais como o bebé, com quem o contato emocional é repetidamente obstruído. 

É natural experimentar dificuldades em reorganizar-se com o nascimento de um bebé, mesmo de um ponto de vista mais prático onde há um novo membro da família com os horários de alimentação, sono e outros cuidados mais rígidos. No entanto, nesta fase da vida, há também um “revisitar” da vivência dos pais enquanto eles próprios bebés, podendo por isso haver também um “revisitar” das dificuldades deles próprios. Que cuidados tiveram ou não, como foram esses cuidados, etc.

Os pais necessitam reequilibrar os seus sentimentos e emoções em relação a si próprios e em relação aos filhos. Vários estudos sobre este assunto, indicam a importância da intervenção familiar (Likierman, 2003) porque, muitas vezes, estas dificuldades estão relacionadas com sentimentos inconscientes dos pais e que necessitam ser desmontados.

Pais e Filhos



Ser pai ou mãe pode ser um dos maiores desafios que a vida apresenta e nem sempre aqueles que o são, ou vão ser, se sentem preparados para tal experiência. Para além de alimentar, lavar e cuidar da criança, o papel parental passa também por proporcionar a proteção, educação e afeto necessários a um desenvolvimento saudável e equilibrado.

Muitas vezes se fala de “instinto paternal ou maternal”, por exemplo, quando alguém sabe que vai ser pai ou mãe, ainda que não o tivesse planeado mas que “de repente” deseja aquele bebé. Outras vezes este “instinto” não surge.

Investigações recentes concluem que o bem-estar da criança se baseia na promoção de boas práticas em que pelo menos três fatores interagem e se interligam uns com os outros:

Necessidades básicas das crianças;

Habilidades ou competências parentais;

O contexto social envolvente.

Mas ter um filho não torna automaticamente uma pessoa num pai ou numa mãe?

Apesar de o “tornar-se pai” ser uma condição fixada legalmente, não quer dizer que a função parental coexista, ou seja não existe uma causa-efeito sobre o facto de se ser pai ou mãe e em simultâneo conseguir ser um cuidador que atende às necessidades da criança, proporcionando este cuidado em quantidade suficiente e de qualidade.

A paternidade é um processo que é eminentemente psicológico e que os pais fazem sobre si mesmos. A relação dos pais com os filhos depende muito do modo como os próprios pais vivenciaram a sua experiência como filhos, o modo como foram cuidados e da segurança e afeto que receberam.

Quando há dificuldades a este nível é importante recorrer a ajuda especializada pois se por um lado as crianças não são todas iguais, as suas necessidades básicas são muitas e variadas, por outro, os pais muitas vezes podem sentir a frustração de fazer o máximo de esforço que se revela insuficiente, o que leva a sentimentos de culpabilidade, ansiedade e angústia e com um acompanhamento técnico eficaz é possível reajustar as competências parentais e da criança e equilibrar as relações pais-filhos para que se tornem satisfatórias para ambos.

Divórcio e Separação



É comum observarmos até em situações sociais casais divorciados em que as dificuldades, os problemas e a discórdia são evidentes. 

O fim de um casamento ou de um relacionamento é sempre uma situação de ansiedade. Ainda que haja comum acordo e racionalmente o casal considere ser a melhor opção, um divórcio é sempre uma separação e consequentemente existe uma perda e uma relação da qual é necessário fazer um luto. 

Neste sentido, alguns divórcios parecem continuar para sempre, com zangas e litígios infindáveis. É muito frequentes os casais que disputarem sobre a divisão dos bens, muitas vezes coisas de valor, como casas ou carros mas também outras sem aparente importância, como um prato específico ou um eletrodoméstico. No fundo são comportamentos reflexo de dificuldades internas em lidar com a separação. Aquele prato pode ser o único elo àquela pessoa com quem se partilhou uma casa, um tempo de vida, em quem se investiu afeto. 

Este processo é, assim, suscetível de trazer uma gama de emoções dolorosas, difíceis e até confusas, que são influenciadas pelas características pessoais e familiares de cada um dos elementos do casal e que, consequentemente, também interferem na vida futura de quem passa por este processo. 

A recomendação de uma Terapia de Casal é nestes casos muito importante. Não se trata de procurar uma reconciliação conjugal mas destinada a re-estruturar as relações entre os parceiros ou cônjuges. Os profissionais especializados em Terapia de Casal estão capacitados para ajudar os casais a reajustar a sua relação a partir deste mal-estar emocional e a criar a satisfação e bem-estar numa nova e diferente relação. Este é um tipo de Psicoterapia é imperativo quando há crianças envolvidas.

Transmissão Psíquica entre gerações





Todas as partes do organismo formam um círculo. 

Portanto, toda e qualquer parte é um princípio e um fim” 

Hipócrates


O conceito de transmissão psíquica entre gerações e sua influência na construção da personalidade de cada elemento da família e nos vínculos familiares é a base de uma terapia familiar psicanalítica.

Se por um lado cada elemento influencia o todo familiar com as suas características, acima de tudo é a família que influencia o indivíduo no seu desenvolvimento.

É como se cada pessoa antes de o ser já o era. Quando nasce um bebé, para além de um novo elemento cuja chegada provoca uma mudança na dinâmica da família, é também o recetáculo de desejos, fantasias e expectativas familiares. Por exemplo, antes do bebé nascer é comum os pais relatarem sonhos sobre como será o seu bebé ou fantasiarem sobre o que irá ser quando crescer.
Todas as pessoas nascem dentro de uma determinada família, família esta que nasce num determinado contexto social, que por sua vez está inserido numa determinada cultura. Nenhuma família é igual a outra logo a sua interação com o meio também é sempre diferente.

Assim sendo, alguém que nasce numa determinada família desenvolve-se num determinado percurso e com características que seriam diferentes se nascesse noutra.

Para além da herança genética, mais visível por ser observável fisicamente, também as características individuais, do grupo e a forma de relação que se desenvolve são herdadas. Quantos pais a dada altura do crescimento dos seus filhos pensarem estar a repetir comportamentos dos seus próprios pais, quando enquanto filhos os criticavam e juravam apés juntos nunca fazer tal coisa?

É aqui que reside a base da psicopatologia familiar. Na maior parte dos casos surge alguém que se evidencia como o problemático, no entanto, este é problema é sintoma das relações familiares que, na maior parte dos casos, não é visível pois está “mascarado” pelas dificuldades daquele elemento, que muitas vezes surge um pouco como depositário das dificuldades do grupo.

A finalidade do espaço Terapêutico Familiar é, por isso, a de propiciar transformações frente ao legado geracional, promovendo o surgimento de uma nova vida familiar, liberta das heranças psicopatológicas.

Psicoterapia Psicanalítica de Casal - o que se trata?

A Psicoterapia Psicanalítica de Casal procura compreender as características internas e as experiências do casal responsáveis pela...